domingo, janeiro 02, 2011


Alterações genéticas permanecem por várias gerações

  
 Os  danos causados ao sêmen pela exposição a toxinas presentes no meio ambiente permanecem na linha reprodutiva da família,podendo ser passados a gerações futuras.A constatação é de uma pesquisa realizada na Universidade de Idaho,nos Estados Unidos,e apresentada no encontro da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência,em Boston,também nos EUA.

   Os cientistas injetaram em ratos o pesticida vinclozolin,conhecido por prejudicar os hormônios.A substancia química provocou mudanças genéticas no esperma dos machos,incluindo diversas alterações relacionadas à forma humana de câncer de próstata.Os ratos demonstraram infertilidade,problemas renais,crescimento exagerado da próstata,entre outras consequências.Os efeitos afetaram até quatro gerações seguidas.Segundo o líder da pesquisa,Matthew Anway,a quantidade de pesticida utilizada foi maior do que qualquer humano poderia 
receber.

   A importância da pesquisa,para Anway,é salientar que um filho homem pode herdar os problemas dos genes do pai,pois os genes modificados permanecem na linha reprodutiva.A pesquisa sugere que,mais do que se pensava,a saúde do pai exerce papel importante  na saúde das gerações futuras.Os pais fumantes ou consumidores de bebidas alcoólicas em excesso devem estar cientes de que estão,potencialmente,prejudicando a si próprios e aos filhos.

   A especialista  em reprodução humana,Cynthia Daniels,da Universidade Rutgers,em Nova Jersey,nos Estados Unidos,ressaltou que os homens consumidores de grande quantidade de álcool apresentam taxas mais elevadas de defeitos no sêmen.Além disso,a nicotina do tabaco afeta o sangue e o esperma.''As substâncias com impacto na reprodução geralmente também são cancerígenas.''Se eu fosse homem,não beberia nem fumaria caso estivesse interessado em ter um filho'',completou Cynthia.

* Mais informações em :
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid126959,0.htm
http://alimentacaoviva.blogspot.com/2008_03_17_archive.html

Fonte:
Revista Izunome,N°18 -julho/2009
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